Chuva fina lá fora derrama,
No rádio toca uma canção.
Na boca um nome reclama,
E uma taça de vinho na mão.
No corpo a saudade aperta,
Na alma sofre o coração.
Uma dor que não liberta,
Que maltrata como um não.
E no vinho vem a liberdade,
De sonhar com o que quiser.
Afinal sonho não tem idade,
Ainda mais sonhar com mulher.
Até que as vistas ficam turvas,
E o corpo todo enfraquece.
Na vida tem muitas curvas,
Onde se derrapa e não se esquece.
Amanhã é outro dia,
E a chuva já teve ter passado.
Revivendo com nostalgia,
Aquilo tudo que é amado.
As montanhas estão longe,
e não tenho forças para lá chegar.
Se as forças fizessem por onde,
mais uma vez as poderia alcançar.
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