Escrevo, como quem canta
Uma canção bem baixinho
Os sons são quase para dentro
Não se ouve burburinho
Escrevo, como o vento que sopra
Balançando algumas folhas.
Sente-se o vento que roça,
Mas não se tem a escolha.
Escrevo, como uma criança
que dorme em paz.
Sempre tenho a esperança
Que algum bem isto faz.
Escrevo, como quem levanta pela manhã,
Sem maldades na cabeça.
Embora a vida seja vã,
Ninguém quer que ela esmoreça.
Escrevo, para a mim
agradar,
Como forma de desabafo.
Aguardando nas letras encontrar
Um saboroso abraço.
Escrevo, e nem se sou eu,
Quem tantas coisas escreve.
Pareço alguém que esqueceu,
O quando a vida deve.
Escrevo, e aqui me realizo,
Com palavras para tantos.
Até eu mesmo deslizo,
E desabo em novo
pranto.
murmuras baixinho
ResponderExcluiràs vezes grita estridente
e eu feito um bichinho
tb às vezes te peito de frente
bom dia e parabéns pelo poema.