domingo, 15 de novembro de 2015

O que sobrou







Passo depressa
Onde começa
A razão do meu viver

Escondo o passado
Como forte condenado
Tentando sobreviver

Mas na alma me resta
O que sobrou da festa
Deste eterno querer

Um sorriso tardio
E um pouco de arrepio
Me faz entorpecer

Vou sonhando pelos cantos
Escondendo o meu pranto
Que me faz enlouquecer.




Nenhum comentário:

Postar um comentário