Apareço e desapareço,
Em caminhos meio tortos.
Sou do dia e amanheço,
Entre meios meio-mortos.
São encontros e desencontros,
Na busca de meu próprio ser.
Faço rima, conto contos,
E não descubro o que fazer.
O que queria dizer não posso,
Por única e total covardia.
Guardo comigo o que é vosso,
Tanto quanto eu poderia.
Vou olhando para trás,
Tentando não esquecer.
O tudo que não me quer mais,
Que ainda me faz arder.
Não encontro uma saída,
Ou final deste caminho.
Talvez uma nova partida,
Me afaste do burburinho.
Seria como acordar,
Em um novo amanhecer
O rosto poder virar,
enxergar e não te ver.
Arrastar esta lembrança,
Para toda eternidade.
Romper de vez a aliança,
E apagar toda saudade.
Foi algo não terminado
ResponderExcluirnão se apaga a saudade
porque foi mal começado
e se pensa em eternidade.
Algumas pessoas não querem palavras
ResponderExcluirPrecisam de confissoes de olhares
E existem muitas trancadas
Que não percebem os detalhes