Recordo, ainda tão perto,
de tudo que passou aqui.
Estava tudo tão certo,
não era para o certo fugir.
A lembrança suave,
de um belo fim de tarde.
Em mim quase não cabe,
esta fria esperança que arde.
Soprou fria a noite morta,
congelando tudo aqui.
Alguém bate na porta,
sou eu, querendo fugir.
Joguei minhas tralhas no ombro,
e corri pela estrada afora.
Era tamanho o assombro,
que corri para ir embora.
Como pobre menino acreditei,
que poderia um dia conseguir.
Hoje mais velho eu sei,
que este dia não há de vir.
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