Já vivi um dia,
Com o não, o sim, e o talvez.
E até por ironia,
Não sabia de quem era a vez.
Era tanta confusão,
Não sabia mais onde morava.
Um dia veio o não,
E me contou onde eu estava.
Estava perdido,
Sem saber por onde andar.
Era só mais um sofrido,
Que não tinha onde pousar.
Encontrei então o sim,
Que ao meu lado sentou.
E ele me disse assim:
Reconheces que errou?
Mesmo assumindo o erro,
Não havia reparação.
Tinha muito pouco peso,
Esta minha confissão.
O talvez, que ali tinha passado,
Olhou-me com muita dó.
E disse:- Pobre coitado,
Nunca te vi tão só.
Vou te dar mais uma chance,
Veja se tanto não erra.
Vá lá, ande, adiante,
E procure o que te espera.
Eu estou andando adiante,
Procurando encontrar.
O meu caminho errante,
Que me faça suspirar.
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