quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Dedicação.

Pode apagar as estradas que você criou para um caminhar tranqüilo.
Pode parar de regar o jardim que você cultivou com tanto carinho.
Pode cobrir seu céu com o manto cinza da tristeza.
Pode deixar secar o seu oceano de satisfação.
Ela se foi...
E não volta nunca mais.
Nunca é uma palavra muito difícil de dizer,
Mas neste caso ela é bem empregada.
Ela...
A quem tanto se desejou,
A quem tanto se dedicou,
A quem tanto se entregou.
Ela se foi. Por quê?
Será que o que foi oferecido não era suficiente?
Será que era demais e sufocava?
Nunca irás entender.
Aceite a perda como se fosse um aborto de sentimentos.
Sofrido, doloroso, incompreendido.
Aceite... Simplesmente aceite.
Não irás mudar a vida. Nem a sua e nem a dela.
Deixe-a ir voar em outros ares, singrar outros mares.
Deixe-a ir.
Siga sua vida e se em algum dia encontra-la novamente
Não se arrependa.
Trate-a com carinho.
Dedique-se novamente a ela e cresça.
Cresça para a vida.
Sofrer por um sentimento,
sofrer de amor,
é melhor do que nunca o ter tido.

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