quarta-feira, 11 de junho de 2014

Ainda . . .




Ainda retumba, ecoa,
Uma paixão mal resolvida.
Ele não nasceu a toa,
Veio como forma de vida.

Explodiu em várias cores,
Destruiu o que havia.
Era uma alegria de amores,
Não havia vida vazia.

Nem ficava a se pensar,
O que iria acontecer.
Deixávamos a emoção falar,
E o corpo no seu prazer.

O silencio nos tomava,
Ficávamos assim abraçados.
O momento a tudo calava,
Os dois corpos cansados.

Paralelas seguiam as vidas,
Como se não existissem.
Esquecia-se as feridas,
Como se elas sumissem.

Este encanto desejado,
Em dois corpos ainda dura.
Mesmo que afastados,
Esta emoção é pura.

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